31 de março de 2010

prosa moçambicana

«Ali não havia nenhuma saudade de nada. Em Jesusalém, a Vida não tinha que pedir desculpa a ninguém. (…) Eis a lição que aprendi em Jesusalém: a vida não foi feita para ser pouca e breve. E o mundo não foi feito para ter medida.

«
O Tempo é um veneno, Mwanito. Mais eu lembro, menos fico vivo
Jesusalém, Mia Couto

4 comentários:

Anónimo disse...

Gosto da citação. E do Mia Couto.
Eu vou passando, OK?

a) flordocardo.blogs.sapo.pt

Rogério G.V. Pereira disse...

...Quando leio Mia Couto fico embalado na sonancia, no ritmo, na poesia feita prosa (ou na orosa que é poesia). Mas nem sempre lhe bebo o conteúdo com a mesma sede. Para mim a memória faz-me responsável e...vivo. Se os povos tivessem memória não repetiriam os mesmos erros. Mas gosto do MC. Vá-se lá entender isto?

Sofia disse...

que espectaculo :)

Andorinha disse...

O Mia Couto é uma delícia, o Jesusalém então é pra afundar o rabo na poltrona e só tirar dali a 3 sonhos completos. Obrigada pela visita Zuza, mesmo vinda do blog da Luna :D