25 de junho de 2010

guess what?

Sou pessoa de vírgulas, de algumas reticências e poucos pontos finais. Hoje armei-me em mãos largas e empreguei uns quantos pontos finais. Este é um deles. Até já, algures.

23 de junho de 2010

ando a perder demasiadas coisas para o meu gosto

Vamos todos pedir às avós que rezem uma avé maria pela exame de Português da zuza, para que tenha uma nota minimamente boa. A opção de ir à segunda fase estava de pé até ontem, quando deixei os meus preciosos apontamentos de cerca de 40 páginas com a matéria toda (inclusive fernando pessoa explicado como se eu fosse muito burra) no banco da paragem do autocarro. E sim, está fora de questão refazer tudo.

Juno, deeply lovely



Séculos depois de toda a gente mas, who cares? Finalmente vi o Juno. E estou com vontade de o ver e rever over and over again. Sinto-me um criança crescida a ver isto (e metade da culpa vai para a banda sonora, que é tão cutxi cutxi, daquelas que dá vontade de decorar as letras e cantar com a primeira coisa que agarrarmos a fazer de microfone: (todos juntos) if i was a flower growing wild and free, all i'd want is you to be my sweet honey bee, and if i was a tree growing tall and greeen, all i'd want is you to shade me and be my leaves). Faz-me lembrar o blog da paddy. Faz-me lembrar cupcakes. Faz-me lembrar o casaco de corações dela (o que me leva a pensar que tenho de ter aquele notebook). E faz-me lembrar (niente). É caso para dizer que i'm kinda in love com este filme, it's the cheese to my macaroni (e o meu macaroni está óptimo assim).

21 de junho de 2010

bom dia verão!


Chegou o Verão. Com calor. E Sol. E o exame correu-me às mil maravilhas. E Portugal acabou de marcar um golo. E eu estou feliz. E estaria mesmo que estivesse vento ou que Portugal estivesse a perder. E agora, para preservar a minha felicidade, vou ali viver a minha vidinha.

20 de junho de 2010

«não nos vemos se não sairmos de nós»

Citei-te no meu exame. Há pensamentos que nos marcam profundamente. Aquele era um deles. Conheço-te pelas palavras, pelos livros (sim, muito para além da Blimunda e da passarola). E é assim que vou continuar a conviver contigo: tu a contares-me histórias e eu a rir-me da tua ironia. Da mesma ironia vezes sem conta. As palavras imortalizam-te. E, para aquilo que nos interessa, temos memória de elefante.

19 de junho de 2010

macacada

Isto é horrível. E hilariante. E se não fossem os cabos era uma vez uma zuza.

17 de junho de 2010

we'll still have the summer after all

Tenho de ir fazer o almoço (o meu estômago está a dar sinais de vida). Tenho de arrumar as coisas de português (mas primeiro tenho de comer para ter força para carregar tanto livro). Tenho de estudar matemática (os exames estão impressos, já só falta o resto). Tenho de limpar o pó da sala e arrumar o meu quarto (senão fico prisioneira na minha própria casa). Tudo o que fiz desde que acordei (uma da tarde) foi jogar poker, ouvir e cantar Lady Gaga como se não houvesse amanhã.

é que eu quero manter o 19

E pronto, o exame de Português lá se fez. Assim que abri o dito a minha reacção foi 'yes!'. E depois de ver que no B era Blimunda foi 'you must be kidding me!'. A gramática foi com base em muitas probabilidades. Acho que vou jogar no euromilhões esta semana tendo em conta que não errei nenhuma. Agora é rezar a todos os santinhos para que não me calhe um corrector que esteja fodido com a vida.

auto-estima do blog going down

Acabei de ver o meu blog no portátil. E fica feio. O ecrã é maior e as imagens não ocupam a mensagem toda como neste ecrã. Fica tão feio. Só espero que toda a gente tenho um ecrã como este para acharem o meu blog bonito. E mesmo os que não têm fiquem a saber que o problema é do vosso ecrã e não do meu blog. Que é muito bonito.

isto agora ia mesmo bem


E já agora se pudesse ser em Praga melhor ainda.

16 de junho de 2010

demasiado estudo

Camões pode dizer alevanta. Saramago ignora a pontuação. Fernando Pessoa era múltiplo. Ora aposto que se fosse para o exame dizer que me alevantei de manhã e fizesse uma pergunta e não usasse ponto de interrogação ou escrevesse portugal (com minúscula), não iria dar bom resultado. E alegar que o meu eu que estudou para o exame não estava em mim à hora do exame? É que eu também posso ser múltipla. Indiscutivelmente, privilégios literários.

* atenção que gosto muito muito de português, de camões e pessoa e, principalmente, de saramago. o eu que escreveu o primeiro parágrafo (aquele que está farto de estudar) é que não.

12 de junho de 2010

e sei as letras de cor

Gostava de saber porque é que quando digo que quero ir ver Mafalda Veiga às festas de Oeiras toda a gente reage como se tivesse cometido um dos sete pecados mortais. É só Mafalda Veiga. E eu gosto. Muito.

9 de junho de 2010

verano


Verão agridoce. Com exames. E saudades a espreitar.
Mas Verão é Verão, e não há nada melhor que isto.

oh maaaaaaaaae

O meu exame de português é de hoje a oito dias e tenho tempo para tudo menos para estudar. E quem disser que compreender Pessoa é fácil tem sete anos de azar.

8 de junho de 2010

happy ending (finalistas '10)

[Prom] A quinta, em Sintra, era o quanto baste. As meninas estavam deslumbrantes, verdadeiras princesas. Os meninos estavam verdadeiros homens, transpiravam charme. Os importantes [professores] estavam lá - deslumbrantes também - e um obrigada do tamanho do mundo. O DJ encheu-nos as medidas. O corpo não resistiu à dança. Os pés quase que resistiram aos saltos, mas dançar com os pés bem assentes na terra é a verdadeira liberdade. A mesa era feita de gargalhadas graças aos intrusos - os melhores. Tivemos direito a aniversariantes. A danças com os importantes. A muitos brindes a nós e aos importantes. As fotografias foram mais que muitas de todos os ângulos possíveis e imagináveis. Houve inclusive certificados de última hora. A Sumol diz-nos para virar as costas e a Nicola diz-nos que ainda não é o dia de deixarmos a nossa liberdade e espontaneidade de lado. O estômago ficou pelas costuras e bem regado. A alma rebentou de euforia e felicidade e as lembranças cresceram em largos quilómetros e quilos de importância.

Entre um até logo e um bom dia houve pequenos almoços em forma de McMenus e horas de sono ausentes. Chegou a vez da despedida, pior do que se imagina, terrível de viver. O afecto transformou-se em lágrimas de saudade. As promessas de ser um até já repetem-se e nós fazemos de tudo para acreditar. As lágrimas continuam a escorrer e os abraços sucedem-se. Porque como o Bryan Adams diz, those were the best days of my [our] life. O tempo não recua. Mas saímos de alma cheia sabendo que fizemos tudo o que podia ser feito, que fomos o que de melhor se podia esperar e que deixámos marcas eternas nos que cruzaram o nosso caminho (e eles em nós). Para os que vêm, um desafio: superem isto.

Um mix de emoções impossíveis de reproduzir plenamente por qualquer conjugação de palavras do mundo. Porque escrever é sentir, mas sentir não é escrever. E sentir só nós sabemos.

Como nunca é demais: merci, muuuuuuito obrigaaaaada, merci por serem assim.